segunda-feira, 23 de maio de 2011

COMO SOMOS PROGRAMADOS? - I

Quando começamos a refletir seriamente e a procurar respostas de quem somos e o que fazemos neste mundo, imperativamente questionamo-nos do porquê das coisas serem como são. Hoje, a Humanidade come o que lhe dão a comer sem sequer se perguntar o que é que está a comer. Estamos programados a atuar de determinada maneira, a pensar de determinada forma, a comer, vestir, ir aos sítios onde toda a gente vai e muitas vezes nem nos apercebemos do motivo que nos leva a comportar segundo aquele padrão. Tal acontece devido às programações a que somos sujeitos.

Desde que nascemos que somos influenciados pelo meio sócio-familiar-ambiental onde nos inserimos. Está provado que até aos 7 anos constrói-se a personalidade que vai determinar a forma como iremos encarar a vida. Esta é a fase crucial do nosso desenvolvimento, daí a importância de uma boa educação onde é incutida a arte de saber pensar. Vamos crescendo e apreendendo do mundo tudo o que vemos, ouvimos, lemos, experimentamos, formando as crenças. As crenças são as ideologias pelas quais atuamos no dia-a-dia.

Acontece que a maior parte das crenças está fundamentada no medo e no condicionamento, não dando liberdade ao ser humano para Ser, para exprimir a sua autenticidade. A maioria da Humanidade é um rebanho de ovelhas brancas e negras que segue o pastor, cujas únicas funções são comer, passear e dormir.

Hoje, o que é dito nos meios de comunicação social é encarado como verdade, sendo poucos aqueles que vêem o que está além do que é dito. Alguém diz num programa líder de audiências que os legumes enlatados são melhores do que os legumes naturais e meio Portugal assume tal como verdade, não tendo dois dedos de testa para pensarem por eles mesmos. No dia seguinte, alguém que viu o programa comenta tal facto com outro que aceita isso porque tal foi dito por uma conceituada dietista. Esse outro diz a outro e a outro e a outro e assim vai toda a gente ao supermercado comprar legumes enlatados, cheios de conservantes e outras porcarias, porque alguém disse que eram melhores do que os legumes naturais. E se alguém contraria tal ideia, defendem a teoria que lhes foi vendida, por ter sido dada por uma reconhecida académica. Este é apenas um exemplo muito básico mas que espero que sirva para refletir em como somos influenciados e como os media controlam a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Questão: e quem controla os media?

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