sexta-feira, 9 de setembro de 2011

DIVAGANDO... CHEIA DE AMOR

Hoje apetece-me escrever simplesmente por escrever. Escrever sem ter nenhum tema porque escrever. Hoje quero divagar, refletir porque hoje, hoje amo, amo muito: amo-me a mim mesma, amo a vida que tenho, amo simplesmente por amar, sem ter nenhum motivo concreto porque amar. Hoje, hoje tomei plena consciência que, depois de me amar incondicionalmente a mim mesma, posso amar qualquer pessoa à face da Terra. E por isto estou feliz. Estou feliz porque já sei mais uma coisa que até há pouco tempo não sabia. Estou feliz porque agora esta verdade faz parte de mim e já ninguém ma tira. Agora eu sei o que acabei de afirmar, sinto-o e nada do que me possa acontecer, do que me possam dizer pode roubar-me este ensinamento. Agora ele é o meu, faz parte de mim. Ninguém me disse, não li esta frase em lado nenhum. Fui eu que me apercebi disto e, por isso, possuo a grandeza de tal facto.

Ó Deus, quanto te estou grata por ser quem sou, por ter vivido o que vivi, por ter pessoas únicas e especiais na minha vida! Sou uma privilegiada porque a minha vida é colorida. Sou abençoada eternamente por ter o que peço. Sou infinitamente grata porque tenho na minha mão a possibilidade de escolher o que quero fazer da minha vida.

Hoje estou feliz! Muito feliz! Mas esta felicidade não é a mesma de há uns anos. Antes estava feliz um dia, dois dias e os restantes não o estava. Não acreditava que pudesse haver uma felicidade absoluta e constante. Dizia que haveria de haver sempre algo que não me permitiria usufruir de essa felicidade 24 horas por dia, 365 dias por ano. Pensava da mesma maneira que meio mundo pensa. Felizmente, hoje tenho outra conceção de felicidade. Agora sei que é possível ser sempre feliz porque a verdadeira felicidade não vem do exterior, do que acontece, do que nos dizem, do que temos ou deixamos de ter. A felicidade absoluta vem do interior, vem do entendimento pleno de quem somos, onde estamos e porque estamos aqui. Mesmo quando a vida nos coloca perante situações que à partida não entendemos porque nos acontece, até aí sabemos que tal vai passar e que vamos conseguir dar a volta por cima. A ninguém lhe é dado uma cruz que não possa carregar. Da mesma forma que quando vemos um filme, sabemos que, apesar de todas as dificuldades, no fim tudo acaba bem, assim devemos ter essa percepção quando temos alguma prova pela frente. Tudo passa. As provas servem para nos tornarmos mais fortes, mais sábios, mais maduros. Posso não saber porque estou a passar por isto nesta altura mas sei que um dia olharei para trás e compreenderei o porquê de tal me ter acontecido, por isso, passe pelo que passar, só tenho que agradecer e abençoar a aprendizagem que estou a receber.

Hoje estou feliz simplesmente porque Eu Sou.




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