Há autores que defendem que a
nossa vida devia ser um eterno ritual, ou seja, a todo o momento deveríamos
estar a consagrar-nos à vida, a Deus, ao amor, à natureza, aos seres de luz, estar
sempre em harmonia com tudo e com todos. Contudo, a vida moderna faz-nos,
tantas vezes, esquecermo-nos do que é realmente importante… e real. Os
domingos, os feriados, os dias santos são criações humanas para fazer com que os
humanos parem, saiam da vida rotineira e se dêm tempo para a sua vida interior.
Ultimamente, vários grupos de
pessoas reúnem-se em determinados dias (equinócios, solstícios, fins do mês, etc.)
para oferecerem pequenos rituais à vida. O importante é cada um estar bem
centrado no propósito divino do ritual. Por momentos, esquece-se a vida “humana”
e volta-se à essência primordial.
O ritual do Conselho Kármico é mais
um dos muitos rituais que se podem realizar, para auxílio do ser humano. Neste caso
concreto, pede-se ajuda aos Senhores do Tribunal Kármico, constituído por oito
mestres ascensos, para que nos auxiliem na concretização do nosso plano divino
na Terra. Quem o fizer com coração será abençoado pelas graças destes seres de
luz e amor. Os pedidos a fazer devem deixar margem para a Vontade Divina, isto
é, pedidos fundamentados em vontades humanas, caprichos do ego, não serão
atendidos, se isso puser em causa o propósito desta encarnação.
Os Senhores do Conselho Kármico
reúnem-se quatro vezes por ano: 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31
de dezembro. Esta é uma ótima oportunidade para refletirmos nos 3 meses de
intervalo entre cada um. O que pedimos? O que nos aconteceu? Como é que os
últimos acontecimentos ajudaram o nosso propósito na Terra? Como nos sentimos?
O que desejamos de todo o coração? Recomenda-se fazer este ritual num dos
horários quadrantes: 0h, 3h, 6h ou 9h. Contudo, centrados na nossa divindade,
podemos realizá-lo a qualquer hora do dia.
Como fazer o ritual?
- Escrever a lápis, num papel de seda
branco, o seu nome de solteiro e a sua data de nascimento, seguido da frase: “PELA
PAZ E CURA UNIVERSAL”;
- Seguidamente, escrever os seus
pedidos ao Conselho Kármico (pedidos de toda a natureza e até projetos de vida);
- Dobrar o papel e fazer uma
oração do seu coração ou “A Grande Invocação da Fraternidade Branca”;
- Queimar um papel em branco,
seguido do papel escrito e, por fim, outro papel em branco. Se houver várias
pessoas a participar no ritual, a lógica é a mesma: um papel em branco, todos
os papéis com pedidos e termina com outro papel em branco.
Este é um ritual muito simples,
mas feito com coração, é um verdadeiro regalo para o espírito.
Independentemente do tipo de
ritual, local, frequência, propósito, o que é realmente importante é o
sentimento, a fé, o amor que se deposita no acto.
A GRANDE INVOCAÇÃO DA FRATERNIDADE BRANCA
“Do ponto de Luz na mente de
Deus,
que flua Luz à mente dos
homens e que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor no coração de Deus,
Do ponto de Amor no coração de Deus,
que flua amor ao coração dos homens e que
Cristo retorne à Terra.
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
Do centro onde a Vontade de Deus é conhecida,
que o propósito guie as
pequenas vontades dos homens, propósito que os mestres
conhecem e servem.
Do centro a que chamamos a raça dos homens,
Do centro a que chamamos a raça dos homens,
que se realize o plano de Amor e de Luz e se feche
a porta onde se encontra o mal.
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra,
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra,
hoje e por toda a eternidade.
Amém.”
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