sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

CONSAGRAÇÃO AOS ESPÍRITOS LUMINOSOS

O espaço está povoado por milhões e milhões de entidades maléficas que juraram levar o género humano à perdição. É certo que ele também está povoado por inúmeras entidades luminosas que estão lá para o ajudar e o proteger. Sim, mas a sua ajuda e a sua protecção nunca serão verdadeiramente eficazes se os próprios humanos nada fizerem.

Se o vosso coração, a vossa alma, o vosso espírito ficarem abertos aos quatro ventos sem estarem consagrados e cercados por uma barreira de luz, os espíritos tenebrosos, os indesejáveis, terão o direito de entrar, de fazer estragos e de se retirar levando todos os vossos tesouros. Eles não têm culpa; é a vós que cabe fazer o que é necessário para os manter afastados e, pelo contrário, atrair os espíritos luminosos, dizendo todos os dias: «Senhor Deus, Mãe Divina, Santíssima Trindade, Anjos e Arcanjos, servidores de Deus, servidores da luz, amigos celestes, todo o meu ser vos pertence, instalai-vos em mim, servi-vos de mim, disponde de mim para glória de Deus, para que o Reino de Deus desça à Terra.» Eis o que deveis repetir diariamente. Se não o fizerdes, não fiqueis admirados se forem outros a instalar-se.

Se não pensais em convidar as entidades celestes, não vos admireis que outras, absolutamente nada celestes, se instalem em vós. É a vós que cabe decidir por quem quereis ser “ocupados”. Se não convidardes os anjos, eles não procurarão penetrar em vós; os diabos é que penetrarão, sem esperarem o vosso convite, porque esses não respeitam nada. Se quiserdes que venham os anjos, cabe-vos tomar a decisão de pronunciar estas palavras mágicas: «Aqui, sou eu o proprietário, o dono. Vinde, pois! Está tudo à vossa disposição, é tudo vosso.» Quando esses seres luminosos sentem que executam a vontade do proprietário, tornam-se muito audaciosos, lançam-se sobre os outros e expulsam-nos. Mas, enquanto o dono da casa não pronuncia essas palavras, eles nada fazem, respeitam a sua vontade. Pois é, são assim as regras divinas.”
   
AÏVANHOV,  Omraam Mikhaël

In “Regras de ouro para a vida quotidiana”  

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