Podemos visitar os sítios mais
paradisíacos do mundo, deslumbrar-nos perante as grandes obras construídas pelo
Homem, viver em “n” sítios completamente distintos, e até com mais qualidade de
vida, mas, sem dúvida, que o lugar onde crescemos, por mais simples e modesto
que seja, terá sempre uma beleza particular aos nossos olhos.
Pode haver casas velhas, os
edifícios serem de traços simples, os jardins estarem despidos pelo inverno, não
ter lugares de encher o olho aos passantes e as ruas estarem abandonadas a meia
dúzia de pessoas. Ainda assim, para nós, os espaços lembram as mais diversas
histórias ali vividas com este e aquele, que já não vemos há anos, onde
aprendemos aquelas lições que nos marcaram para a vida, e que associamos a
doces ou a amargas recordações.
Os outros podem não ver a beleza
do local, os pormenores podem passar-lhes despercebidos, enquanto nós nos
deliciamos a contemplar os espaços, com um sorriso nos lábios e umas tantas
lágrimas nos olhos. Vocês podem ver ou não, compreender o que digo ou não, mas
ainda assim convido-vos a uma visita express
à minha serrana Gouveia.
Vídeo da autoria do meu amigo Jorge Estrela
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