A Medicina Convencional assenta em dois pilares:
- Patologia: estudo das doenças;
- Terapêutica: processos para combater as ditas doenças.
Nas duas está presente o conceito de doença. No entanto, como diz Hipócrates, “não há doenças mas sim doentes”. As doenças, tal como as conhecemos, não existem. O que existe são desequilíbrios energéticos no corpo físico.
O nosso corpo físico é a melhor máquina existente em todo o planeta Terra. Ele trabalha sem ser preciso dar-lhe ordens ou programá-lo para respirar, fazer bater o coração, enviar sangue a todas as partes do organismo. O corpo é 100% natural, ou seja, é 100% constituído pelos elementos da natureza (ainda que não o aceitemos): ar, terra, fogo, ar e éter. E sendo uma máquina apenas precisa de uma coisa: manutenção.
Nós não somos o nosso corpo físico. Somos espíritos encarnados a tomarmos uma experiência terrestre. O corpo é apenas o veículo por onde se expressa a divindade, logo, o corpo não nos pertence; é apenas emprestado para experienciarmos tudo o que este magnífico planeta tem para nos oferecer. Ora, se nos dessem algo emprestado, o que faríamos? Por certo, cuidaríamos dele, de forma a que estivesse sempre perfeito. Este é novo conceito que devemos ter presente ao falarmos de saúde.
A saúde é algo natural, é uma dádiva de Deus, que já vem incluída quando encomendamos a nossa veste terrestre. Quando nascemos, o corpo é perfeito, não tem falhas. Com o tempo, graças à ignorância, vamos maltratando-o e este envia sinais de que algo não está bem. Mais uma vez, fruto da ignorância, entende-se os sintomas como algo mau e em vez de se escutar o corpo, recorre-se a uma farmacêutico ou a um médico. (A saúde não se vende nem nas farmácias nem numa consulta!) Estes profissionais, programados intelectualmente com teorias académicas acerca da saúde convencional, vão atuar no efeito sem ir buscar a causa do sucedido. Tenhamos em mente que seja o que for que entre no corpo, esse agente externo não vai unicamente para uma determinada parte do corpo mas sim para todo ele, por isso, não é de admirar que quando se toma medicação para um órgão, pouco tempo depois há um outro órgão a pedir auxílio para ser desintoxicado de uma substância que lhe causou dano.
Há que cultivar a Saúde, ou seja, devemos estar sempre atentos para estarmos sempre saudáveis, o mesmo é dizer, ouvir o nosso corpo, trabalhá-lo, cuidar dele para eles funcionar sempre muito bem. Ao contrário do que se diz, a saúde não se perde com a idade. Essa é uma das maiores mentiras que nos incutiram. O que acontece é que a nossa máquina, ao não ser mantida, vai-se estragando aos poucos. Grandes milagres se operam quando se trabalha o corpo com a visão de que ele é um todo, é apenas um. A Medicina Convencional observa o corpo de uma forma fragmentada: um profissional trata dos ouvidos, outros trata dos rins, outro dos pulmões, e esses profissionais a única coisa que fazem é verem uma parte do todo.
A pergunta é: como de dão os desequilíbrios energéticos? De uma forma muito prática e sem entrarmos em grandes teorias, reflitamos:
Onde é que há mais vida: num rio, cuja água está constantemente a fluir ou numa poça de água onde a água está estagnada?
Da mesma forma, no nosso corpo a energia deve estar sempre a fluir. O segredo está na nutrição e eliminação. O que comemos deve nutrir-nos, levar energia a todas as partes do corpo, e logo a seguir deve ser eliminado.
Nem tudo o que comemos nos nutre e o corpo alimenta-se do que digere. Muitas coisas que comemos, não são digeridas, logo não são evacuadas e ficam a “apodrecer” dentro da nossa máquina. O local onde estes “monstros” se alojam é nos intestinos, por isso, o primeiro lugar a aumentar volume com o tempo é a barriga. Aqui este lixo vai-se colando nas paredes intestinais e o sangue, ao passar por lá, vai adquirindo essas substâncias tóxicas que vai levar a todas as partes do organismo, contaminando tudo à sua passagem. As partes mais sensíveis vão ser as primeiras a enviar sinais do que se passa no interior, no entanto, todo o corpo está a ser submetido a uma intoxicação.
O Dr. M. Lezaeta Acharán fala-nos da sua Doutrina Térmica. Segundo este especialista em Medicina Natural, o corpo físico deve estar sempre a 37º. Quando tal não acontece estamos perante a febre gastrointestinal ou fogo interno. O corpo mantém a temperatura ideal quando não há resíduos nos intestinos, isto é, há uma eliminação de tudo o que entra, depois de ter sido usado para as funções vitais. A febre interna está sempre presente. Cabe-nos a nós manter a temperatura o mais próxima possível aos 37º, de forma a haver equilíbrio térmico, logo, equilíbrio energético.
Fogo interno
Sem comentários:
Enviar um comentário