Foi com agrado que li a notícia
que a Universidade de Harvard criou a nova “roda dos alimentos”, à qual chamou “Healthy
Eating Plate” (“Prato Saudável”, em português).
Tal como a imagem demonstra, os
especialistas em Nutrição dividiram o prato da comida por porções variáveis,
para demonstrarem a quantidade de alimentos que se deve comer, numa refeição. Por
exemplo, proteínas e hidratos de carbono, representam ¼ cada. Pela primeira
vez, tem-se o cuidado de referir que se deve evitar grãos refinados,
exemplificando com o arroz branco e o pão branco. Já os legumes e as frutas compõem
a restante metade do prato, tendo as frutas um valor de cerca de 15 a 20% da
refeição. Isto quer dizer, que a maior proporção destina-se aos legumes, onde
não entra a batata. Para regar, a melhor gordura é o azeite, e recomenda-se
evitar ao máximo a manteiga. Água e chá são as melhores bebidas, para
acompanhar (perdoem-me mas não concordo com o que se diz sobre o café). Ao contrário
dos outros esquemas anteriores, este contém uma nota para ter uma vida ativa. Não
basta alimentar bem o corpo. Este precisa de se mexer.
Este novo esquema vem de encontro
aquilo que defendo. Não me revia nem na anterior roda nem na pirâmide alimentar
difundida. Portanto, considero que esta é uma boa notícia que merece destaque.
Destaque também merece esta
notícia que afirma que dois estudos comprovam que somos herdeiros da
alimentação dos nossos antepassados familiares e que da nossa alimentação
dependerá a saúde e a vitalidade dos nossos filhos e netos. Dá que pensar, não?
Para finalizar, deixo uma
sugestão para fazerem uma experiência em casa. Há algumas semanas recebi um
e-mail que falava das diferenças entre a manteiga e a margarina. Fiquei a saber
que a margarina está a uma molécula de ser… plástico! E possui 27 ingredientes
que existem … na tinta de pintar! Fiz a experiência de colocar um pedaço de
margarina num recipiente e deixei-o ao ar livre, uma semana. Fiquei pasmada com
os resultados! Experimentem e vejam por vocês mesmos.
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