terça-feira, 17 de julho de 2012

A EDUCAÇÃO DA NOVA ERA - I


Confesso que sou uma apaixonada pela área da Educação, e de tanto ler artigos e livros relacionados com o tema, começo hoje uma série de artigos ligados à educação da nova era.

O QUE É A EDUCAÇÃO?
A maior parte das pessoas associa a educação à escola. Esta é o lugar privilegiado, por natureza, para se dar educação. Contudo, esta é muito mais abrangente e está incutida em todos os setores da vida humana: família, trabalho, lazer, desporto, natureza, qualquer área onde haja presença de humanos, ali está presente a Educação, de alguma forma. Mas afinal o que é a Educação? Poderia dar tantas definições, quantos estudos há nesta matéria. No entanto, resumo a uma palavra: aperfeiçoamento. Desde que nasce até que morre, o ser humano está continuamente a aprender, a aperfeiçoar-se nas várias experiências que vive, daí recorrer-se tanto à expressão “escola da vida”.

OS PRIMEIROS ANOS DE VIDA
Apesar da educação estar sempre presente desde o nascimento até à morte, há que dar especial importância aos primeiros anos de vida do indivíduo. O espírito acaba de encarnar num corpo e vê-se num mundo desconhecido. Como reagiríamos se, de repente, nos víssemos num planeta totalmente diferente da Terra? Assim se vê a criança na primeira fase da sua vida. Tudo é desconhecido e de tudo tem de aprender. A educação que for dada logo no início da sua tomada de consciência de onde está, irá condicionar o seu percurso de vida. Um filho deve ser encarado como um projeto, um investimento, uma bênção por termos a oportunidade de deixarmos a nossa marca no mundo. Cada criança que nasce é uma oportunidade para ajudarmos o mundo a ser melhor, portanto, está nas nossas mãos mudarmos o mundo.

EDUCAÇÃO DOS PAIS
Gosto de observar as pessoas, especialmente as crianças. Elas falam pelos pais. A sua postura revela a educação que lhes é dada.
Há uns tempos atrás, assisti a uma palestra sobre as “Crianças da Nova Era”. Saí de lá defraudada! A palestrante, mãe de quatro crianças que não paravam de correr e fazer barulho na sala, justificava o comportamento dos filhos por serem Índigo, Cristal e mais não sei o quê. Outras mães que tenho conhecido argumentam o mesmo: a criança é assim porque é cheia de vida, de energia, e não aceitam que lhes digam “não”, fazem birras se as obrigam a fazer algo que não querem e, então, o melhor é não as contrariar! Acho que se passou do 8 para o 80. Antigamente, poucos eram aqueles que davam a devida importância às crianças. Estas não passavam de uns seres em miniatura, fonte de problemas e de despesas. Raros eram os que olhavam para uma criança e a viam como um livro. As crianças têm muito para nos ensinar. Mas elas também têm muito, muito, muito, para aprender connosco. É preciso ensinar, disciplinar, educar e amar. Há que saber impor regras, ensiná-las com amor. E é aqui que entra a educação dos pais. Há quem não saiba ser pai/mãe e é controlado/a pelos filhos. Em vez de ser um adulto a mandar, é a criança que impõe as regras. Como um psicopedagogo afirmava há umas semanas, numa revista, há pais que têm medo dos filhos! Só se é bom pai ou mãe, quem também for “boa pessoa”, isto é, uma pessoa íntegra, com boas bases morais. Ter um filho é uma oportunidade de nos tornarmos melhores pessoas, mais sábios, felizes e amorosos. 



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