quarta-feira, 17 de julho de 2013

SOCIALISMO: UMA EXPERIÊNCIA ACADÉMICA

“Um professor de Economia de uma universidade americana disse que nunca tinha reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma turma inteira.
Esta turma tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza, ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
Então, o professor disse:
- Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta turma. Ao invés de dinheiro, vamos usar as vossas notas nas provas.
Ficou combinado que todas as notas seriam concedidas com base na média da turma, e que portanto seriam ‘justas’. Todos receberiam as mesmas notas, o que significava que, em teoria ninguém seria reprovado, assim como também ninguém receberia um “A” (classificação máxima nos E.U.A.).
Após calculada a média da primeira prova todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por ‘justiça’ dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina… para sua total surpresa.
O professor explicou:
- A experiência socialista falhou porque quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer o seu melhor. É tão simples quanto isso.
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um que recebe sem ter de trabalhar, há uma pessoa a trabalhar sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando  dividi-la;
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.”

Texto adaptado por: Rodrigo Campanini Rubio



Nota: O texto foi alvo de modificações para português europeu.

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